Minha terra tem palmeiras, / Onde canta o Sabiá; / As aves, que aqui gorjeiam, / Não gorjeiam como lá. // Nosso céu tem mais estrelas, / Nossas várzeas têm mais flores, / Nossos bosques têm mais vida, / Nossa vida mais amores. // Em cismar, sozinho, à noite, / Mais prazer encontro eu lá; / Minha terra tem palmeiras, / Onde canta o Sabiá. // Minha terra tem primores, / Que tais não encontro eu cá;
Em cismar — sozinho, à noite / Mais prazer encontro eu lá; / Minha terra tem palmeiras, / Onde canta o Sabiá. // Não permita Deus que eu morra, / Sem que eu volte para lá; / Sem que desfrute os primores / Que não encontro por cá; / Sem quinda aviste as palmeiras, / Onde canta o Sabiá.