quinta-feira, 28 de janeiro de 2016
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quarta-feira, 27 de janeiro de 2016
Museu Augusto dos Anjos
Museu Augusto dos Anjos
Museu Augusto do Anjos
Depois da minha residência artística no Centro Cultural Piolin
aproveitei para fazer uma viagem pelo interior da Paraiba
estive visitando o museu do poeta Augusto dos Anjos no muncipio Cruz do Espirito Santo.
Abaixo fotos do Tamarindo e do Engenho em ruínas.
aproveitei para fazer uma viagem pelo interior da Paraiba
estive visitando o museu do poeta Augusto dos Anjos no muncipio Cruz do Espirito Santo.
Abaixo fotos do Tamarindo e do Engenho em ruínas.
Debaixo do Tamarindo
Augusto dos Anjos
Augusto dos Anjos
No tempo de meu Pai, sob estes galhos,
Como uma vela fúnebre de cera,
Chorei bilhões de vezes com a canseira
De inexorabilissimos trabalhos!
Como uma vela fúnebre de cera,
Chorei bilhões de vezes com a canseira
De inexorabilissimos trabalhos!
Hoje, esta árvore, de amplos agasalhos,
Guarda, como uma caixa derradeira,
O passado da Flora Brasileira
E a paleontologia dos Carvalhos!
Guarda, como uma caixa derradeira,
O passado da Flora Brasileira
E a paleontologia dos Carvalhos!
Quando pararem todos os relógios
De minha vida e a voz dos necrológios
Gritar nos noticiários que eu morri,
De minha vida e a voz dos necrológios
Gritar nos noticiários que eu morri,
Voltando à pátria da homogeneidade,
Abraçada com a própria Eternidade
A minha sombra há de ficar aqui!
Abraçada com a própria Eternidade
A minha sombra há de ficar aqui!
sobre o poeta:
O pé de tamarindo que Augusto de Carvalho Rodrigues dos Anjos se refere, até hoje resiste bravamente, fica no antigo sítio Pau D’arco, no município de Cruz do Espírito Santo, Estado da Paraíba, onde o poeta nasceu, no dia 20 de abril de 1884. Sob a sombra dos galhos da velha árvore, Augusto dos Anjos estudou as lições que o pai lhe ensinara e escreveu os seus primeiros sonetos. A árvore foi tema recorrente em seus poemas.Embora tenha publicado em vida apenas o livro, “Eu”, o grande poeta paraibano é considerado um dos mais conhecidos dos brasileiros.
Augusto dos Anjos, faleceu em 12 de novembro de 1914, às 4 horas da madrugada, bastante jovem, aos 30 anos, em Leopoldina, Minas Gerais, onde era diretor de um grupo escolar. A causa de sua morte foi pneumonia e não tuberculose como muitos pensam.
Em 2006, foi criado o memorial Augusto dos Anjos, localizado na casa que foi moradia de Guilhermina, sua ama de leite, no próprio Engenho Pau D’arco, hoje, Usina Santa Helena, município de Sapé. Seu corpo, entretanto, nunca voltou ao estado da Paraíba
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